Dinheiro é algo que faz parte de nossas vidas o tempo todo. Sim, até mesmo quando somos crianças pequenas e não lidamos diretamente com cédulas, moedas e cartões, expressamos nossos desejos de consumir. Porém, mesmo com toda essa exposição ao dinheiro poucos são os que podem dizer que realmente dominam sua situação financeira. O que falta? Será mais dinheiro a solução para os problemas financeiros?

Pense em duas pessoas que dividiram um prêmio milionário de loteria. Uma pegou todo o seu prêmio e adquiriu a melhor casa que o dinheiro pode comprar. Já a segunda comprou uma casa mais modesta, porém confortável o suficiente para ela. Com o restante, fez uma aplicação financeira e hoje vive sossegada, consumindo só os juros da aplicação. E a primeira? Ah, ela terá de trabalhar ainda mais para sustentar o casarão em que mora.

Note que as duas pessoas da história têm patrimônios do mesmo tamanho. A diferença é como cada uma distribuiu o seu. Milhões não tornaram a primeira próspera. A segunda parece menos rica, mas deve ter uma vida mais tranquila. Por quê? Porque foi mais inteligente financeiramente.

O que é inteligência financeira? Segundo o professor Fernando Agra, “é saber utilizar o dinheiro de maneira equilibrada e que traga qualidade de vida”. Em outras palavras, ser financeiramente inteligente significa compreender os próprios desejos e necessidades e saber alocar o dinheiro (que nada mais é que o fruto de nossos esforços) de forma sábia, que traga tranquilidade no futuro.

Para se tornar financeiramente inteligente, procure educar-se com livros, cursos e palestras que o ajudem a desenvolver hábitos financeiros sustentáveis. Aprenda a equilibrar o orçamento, a constituir uma reserva para emergências e sonhos futuros e a fazer um pé-de-meia para ter um futuro mais próspero.