Aos 60 anos, muitos reclamam de não ter alcançado sua independência financeira. No entanto, quantos desses, aos 20, pensavam em poupar um pouco do que ganhavam? Alguns até tinham esse pensamento já que iriam constituir família e precisavam de um bom “pé de meia” para bancar isso, mas a maioria trabalhava apenas para as necessidades do presente.

Ter uma visão de futuro e um planejamento financeiro enquanto se é jovem ajuda para que as decisões sejam mais sábias e benéficas na aposentadoria. Rodrigo de Almeida, analista de investimentos, contribui com a previdência complementar e já planeja para viver com mais conforto no futuro. “Apesar da previdência complementar ser de grande valia para aumento da qualidade de vida na aposentadoria, ainda guardo um pouco do dinheiro para alguns investimentos em longo prazo, que considero serem fundamentais para que o nível de vida não seja impactado”, afirma Rodrigo.

Mesmo não sendo o único responsável pelo sustento da família, Rodrigo ajuda nas despesas da casa e a cada ano investe um pouco mais na previdência complementar pensando no futuro. “Hoje pago 50% das despesas de casa e penso em algumas possibilidades de novos hábitos quando estiver casado, com uma casa, mulher e sendo a principal fonte de renda. Por isso, a cada ano, além dos investimentos a longo prazo, aumento o percentual de contribuição na previdência complementar até que chegue no limite do ganho tributário”, complementa Rodrigo.

Assim, um futuro bem planejado depende de uma disciplina financeira hoje, sem regras ou manuais padronizados. “Prefiro ter em mente adaptações que preciso fazer diariamente em minha rotina, sem muitas contas ou planejamentos mirabolantes. Planto o que quero colher”, conclui Rodrigo.