A frase “Tempo é dinheiro” é um jargão que, apesar de antigo, motiva reflexões oportunas se bem aproveitadas. Compartilhamos perguntas sem intenção de encerrar a discussão.
Tempo é dinheiro? Há referências, como o pensador humanista González Pecotche, que afirma “Tempo é vida”; conceito muito mais amplo – o bem mais valioso que temos. O que se observa, no entanto, é que nossa cultura incentiva a pessoa a passar a vida em busca de mais dinheiro. Há muita atenção direcionada à ideia de gerar dinheiro, mas pouco estudo ou foco é dado ao aprendizado de como utilizar esse dinheiro, então se tomam decisões equivocadas quanto ao uso do dinheiro.
Quem é pontual nas reuniões mantém compromissos financeiros em dia? Intuitivamente, associamos que pessoas corretas em relação aos compromissos financeiros também tendem a ser corretas nos demais compromissos, são mais propensas a ser pontuais e a entregar trabalhos no prazo. Na prática, é como se o padrão mental de uma boa gestão financeira estivesse associado à melhor gestão do tempo também.
Ganha-se tempo ao pensar no dinheiro de outras formas? O mesmo pensador citado considera que “O tempo é desperdiçado quando não se pensa”. De fato, muitos executivos que repensaram a vida e adotaram um estilo mais simples relatam ser mais felizes ao dedicar mais tempo ao que gostam, mesmo ganhando menos dinheiro. Outro exemplo é a economia compartilhada, que mostra ser possível consumir sem precisar comprar. Quando a pessoa se abre para o novo e se permite criar novas soluções, acaba encurtando caminhos para a realização de objetivos. Pode-se dizer que essa é uma forma de ganhar tempo.
Fonte: Oficina das Finanças