Para consumir de modo sustentável, é preciso ir além da pesquisa de preço. Oferecemos algumas sugestões para quem quer fazer escolhas de menor custo ambiental e social.
- Não compre produtos pirata. De CD´s, DVD´s a bebidas, bolsas ou outros artigos, quem compra produtos-pirata pode estar apoiando, sem querer, o crime organizado e o comércio informal – que não paga impostos e desvia o dinheiro que deveria remunerar quem investiu na criação e na produção do produto final. Além disso, está se sujeitando a levar para casa uma mercadoria de qualidade e procedência duvidosas.
- Na hora de comprar um objeto de madeira ou papel, por exemplo, seja um lápis, um caderno ou um móvel, verifique se o produto tem certificado de procedência. Essa é uma das formas de não incentivar o desmatamento.
- Procure na internet a versão mais atualizada da “Lista Suja” do Ministério do Trabalho, que informa nomes de empresas que tiveram denúncias apuradas de trabalho escravo.
- Por fim, antes de comprar maquiagem ou produtos de limpeza, verifique se a marca faz testes em animais. Na internet, há listas disponíveis que são atualizadas periodicamente por ONG´s especializadas no tema, como pea.org.br. Outra opção é baixar o aplicativo gratuito Bunny Free. Nem todas as marcas estão registradas, mas há uma vasta relação de marcas nacionais e internacionais que não testam.
Utilizar o dinheiro de acordo com nossos valores, remunerando a cadeia produtiva que gera impacto social positivo, é um passo fundamental para quem quer utilizá-lo bem. Como os filhos se espelham no exemplo dos pais, uma das formas de trabalhar esses conceitos em casa é avaliar, antes da compra, se a escolha é boa para mim, para minha família e para a sociedade. Essas são algumas das posturas que estão sendo trabalhadas em sala de aula para ensinar a usar o dinheiro com ética, cidadania e empreendedorismo, considerando aspectos ambientais.
Fonte: Oficina das Finanças