Falar sobre finanças com crianças ou adolescentes não é uma tarefa fácil para grande parte dos pais. Seguem sugestões para o orçamento familiar com o propósito de que, em família, todos tenham melhores resultados.
- Quando chegarem as contas de água, luz ou de serviços de telefonia, mostre as faturas para que eles possam ver o consumo. Juntos, pensem em comportamentos que cada um pode adotar para reduzir o valor. Se for possível, mostre o medidor de água e energia.
- Caso os filhos o acompanhem nas idas ao supermercado, adote medidas como nunca ir às compras com fome e ter sempre uma lista em mão. Se a insistência para comprar guloseimas for intensa, imponha um limite. Por exemplo, você pode determinar uma quantia máxima de valor para guloseimas ou quantidade-limite. Além disso, peça que eles pesquisem preços e auxiliem em tomadas de decisão que beneficiem toda a família.
- Planejem juntos as atividades de lazer. Uma boa maneira de envolver os filhos em um planejamento financeiro é que participem dele. Definam um passeio e estruturem os passos juntos. Pensem no que será necessário, na quantia de dinheiro que precisarão economizar, em que prazo pretendem realizar esse objetivo e façam o acompanhamento. Quando concretizarem o projeto, comemorem e conversem sobre o que deu certo e o que pode ser aperfeiçoado em experiências futuras.
Lembre-se de que a mesada não é pré-requisito para que a criança tenha educação financeira. Há muitas estratégias que podem ser incorporadas no dia a dia, como as já citadas e outras mais. Os pais podem, por exemplo, estimular o raciocínio empreendedor e, sobretudo, o diálogo, para que juntos pensem em soluções que beneficiem toda a família.
Fonte: Oficina das Finanças