Estamos praticamente no fim do ano. Muitas pessoas recebem o 13º salário em novembro ou dezembro. Quem tem pendências de pagamento no cartão de crédito ou qualquer outra dívida, especialmente de juros elevados, deve priorizar a quitação. O ideal é avaliar os comportamentos de consumo para evitar os principais erros de quem acaba se endividando com o cartão. Seguem alguns deles.
Deixar de quitar a fatura integral
Muitas pessoas pagam 50% ou 70% do valor da fatura e não veem gravidade nisso – afinal não estão pagando o valor mínimo. Ledo engano! Os juros incididos sobre esse percentual menor continuam sendo elevadíssimos, de cerca de 14% ao ano. E, com essa taxa, qualquer quantia mínima se multiplica exponencialmente.
Parcelar a fatura com a operadora do cartão
Parcelar o valor da fatura nas condições oferecidas pelo próprio cartão de crédito geralmente não é boa opção. A maioria das operadoras cobra juros em torno de 7% ao mês, enquanto, nos bancos, as linhas de crédito consignado estão em torno de 2,5% ou 3% ao mês. Antes de parcelar qualquer valor, pesquise, faça simulações e, sobretudo, calcule o quanto pagará de juros e encargos na negociação.
Contratar (mais) um consignado
Uma coisa é eventualmente ter uma fatura elevada de cartão, e outra é ter um descontrole habitual. Quem já tem empréstimos e está com dificuldades de manter os compromissos em dia deve considerar outras alternativas para resolver a questão. É possível desempenhar uma atividade que gere renda extra? Reunir a família e pensarem, juntos, em ajustes no orçamento? Nessas situações, a ação precisa ser efetiva. Do contrário, em pouco tempo a pessoa terá nova fatura, além de já ter a renda comprometida com parcelas de empréstimos.
Fonte: Oficina das Finanças