Nos últimos anos, cresceu a busca por investimentos que oferecem rentabilidade maior que a poupança e protegem o dinheiro da inflação. Porém, é fundamental evitar erros que podem anular parte ou toda a rentabilidade das aplicações.
É necessário ter objetivos
Um erro comum é não definir objetivos para o investimento. Sem metas, o investidor pode ficar perdido sem saber onde aplicar, ou fazer escolher errada. O resultado pode ser uma opção com prazo muito curto ou longo demais em relação ao objetivo.
Atenção a taxas e a encargos
Não observar as taxas cobradas e olhar apenas a rentabilidade é outro ponto que pode trazer prejuízos. “É fundamental conhecer os custos de cada investimento. Pesquise e compare a taxa de administração entre as instituições e as corretoras. Algumas taxas são tão altas que anulam a rentabilidade” – explica o professor de finanças Caio Andrade.
Comodidade dos grandes bancos
Acreditar que os grandes bancos comerciais oferecem as melhores opções é um equívoco, pois quem pesquisa consegue taxas muito melhores em cooperativas, por exemplo.
Renda fixa não tem risco?
Segundo o senso comum, a renda fixa não tem riscos. Mas não é bem assim. “Todo investimento oferece riscos, e com a renda fixa não é diferente. Apesar do baixo risco, alguns papéis podem apresentar perdas caso o prazo acordado não seja respeitado. Outro exemplo são os títulos pré-fixados, que se desvalorizam com o aumento da inflação” – explica Andrade.
O maior risco é a ignorância
O maior erro, talvez, seja investir em algo que não se conhece. Pesquise, ou peça auxílio de um profissional, para buscar um investimento com seu perfil e que ofereça garantias. E acompanhe os resultados das aplicações periodicamente.
Fonte: Oficina das Finanças