Gerenciamento de Riscos

Considerada pelo Sicoob Executivo como instrumento essencial para a otimização do uso de recursos e a seleção das melhores oportunidades de negócios, a gestão de riscos tem como objetivo mapear eventos de natureza interna e externa que possam afetar as estratégias das unidades de negócio e de suporte e o cumprimento dos objetivos, com possibilidade de impactos nos resultados, no capital, na liquidez e na reputação da cooperativa e do Sicoob.

Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito. Para mitigá-lo, a Cooperativa adota uma política de crédito que direciona as atividades de concessão de crédito para que os ativos possuam qualidade e liquidez dentro dos níveis de tolerância ao risco aceitáveis.

Adicionalmente, existem procedimentos e fluxos definidos para a concessão de crédito de acordo com sua característica: empréstimos, títulos descontados, financiamentos e financiamentos rurais; os quais preservam aspectos essenciais de controle como: segregação de funções conflitantes, formalização, aprovações em alçadas competentes e registros operacionais e contábeis independentes.

A política de crédito e os procedimentos, juntamente com a documentação dos tomadores, os relatórios preparados para a administração, a classificação das operações e a revisão de crédito constituem o sistema de informações da carteira.

O controle do risco de crédito é efetuado pela Unidade de Recuperação de Crédito que constantemente monitora e analisa o risco do cooperado, inclusive dos grupos econômicos, devendo sugerir possíveis mecanismos para mitigação do risco de crédito e sempre alertando os administradores sobre causas prováveis que possam afetar a cooperativa.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez decorre da falta de recursos necessários para honrar obrigações assumidas nas transações. Todo “descasamento” negativo entre ativos e passivos carrega consigo o risco de liquidez.

As Unidades Financeira e Controles Internos e Administração, monitoram e controlam diariamente o fluxo de caixa da Cooperativa juntamente com a Diretoria de Operacional, mantendo uma centralização financeira mínima junto ao SICOOB CENTRAL DF para realização das exigibilidades diárias da cooperativa, além de administrar os recursos excedentes em operações de baixo risco e sempre garantindo uma rentabilidade dentro dos padrões estabelecidos pela Diretoria.

O relatório do fluxo de caixa é disponibilizado diariamente através de planilha eletrônica denominada Controle de Liquidez Diária, que compara as projeções das entradas e saídas diárias com o que foi efetivamente realizado, tendo como resultado as disponibilidades diárias do caixa da cooperativa.

A Cooperativa consulta mensalmente as agências de “rating” a fim de se averiguar o grau de risco das instituições financeiras com os quais possui vínculos, e assim tomar decisões sobre possíveis manutenções dos recursos junto às mesmas.

Risco Operacional

O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. O gerenciamento do risco operacional está alocado a Unidade de Controles Internos da Cooperativa, e suas diretrizes estão definidas no Manual de Risco Operacional, divulgado internamente a todos os seus colaboradores.

A estrutura de gerenciamento do risco operacional da cooperativa está composta pela Diretoria Executiva, pelo Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal, pela Unidade de Controles Internos – responsável pelos Controles Internos e Risco da Cooperativa, pelo Monitor de Controle Interno e de Risco e pela área de Auditoria Interna da SICOOB CENTRAL DF.

O instrumento principal por meio do qual é avaliado o risco operacional da cooperativa é o Sistema de Controle Interno e de Risco, integrante do Manual de Controle Interno – MCI.

Risco de Mercado

As diretrizes do gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa estão definidas no documento Manual de Controle Interno – MCI e no Manual de Gerenciamento de Risco Operacional – MRO, e também na política de estratégias de investimento, nas premissas de classificação das operações negociáveis e não-negociáveis e nos limites em risco, que têm como objetivo minimizar a ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado.
O gerenciamento do risco operacional está alocado na Unidade de Controles Internos da Cooperativa.

A estrutura de gerenciamento do risco de mercado da cooperativa está composta pela Diretoria Executiva, pelo Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal, pela Unidade de Controles Internos – responsável pelos Controles Internos e Risco da Cooperativa, pelo Monitor de Controle Interno e de Risco e pela área de Auditoria Interna da SICOOB CENTRAL DF.