Por que uma pessoa que perde o patrimônio consegue, muitas vezes, reconstruí-lo? E por que outra, mesmo ganhando na loteria, torra todo o dinheiro e volta à situação anterior? Uma das respostas possíveis é que a primeira tem inteligência financeira, enquanto a outra, não. A boa notícia é que é possível aprender e desenvolver a inteligência financeira para fazer melhores escolhas.
Outra diferença entre as duas é que a primeira pensa constantemente em formas de fazer o dinheiro gerar mais dinheiro, ou seja, gerar renda passiva, ao passo em que a outra pensou apenas em gastar.
Com qual dos dois perfis você mais se identifica? Já parou para pensar que o primeiro tipo de pessoa tem perfil investidor, enquanto o outro tem perfil devedor? Percebeu que a grande diferença não é quanto dinheiro se tem e, sim, as decisões que se toma? Cada decisão leva a uma consequência, e esse conjunto de escolhas, com o tempo, revela o perfil de cada um.
O investidor pensa no longo prazo; o devedor é mais imediatista. Frente a uma dificuldade, o investidor pensa em formas de gerar dinheiro ou de negociar um prazo para um compromisso financeiro. O devedor geralmente acha que a solução para resolver um problema financeiro é mais dinheiro e, muitas vezes, acaba criando um pretexto para contratar novo empréstimo, comprometendo ainda mais a vida com pagamento de juros.
Observe quando você se comporta como investidor, ou como devedor, e faça os ajustes que julgar necessários. Se possível, leia mais sobre educação financeira ou empreendedorismo, pois isso pode ser um incentivo para agir como investidor.
Fonte: Oficina das Finanças