De modo geral, ninguém assume grande dívida de uma hora para outra. Há um processo que leva a tal situação. Então, é preciso ter paciência e foco para sair do endividamento. Estar disposto a mudar hábitos é um requisito fundamental.
Imagine a construção de um muro. Se o construtor percebe um erro na fase inicial, ele terá um custo reduzido em comparação a outro que identifica o problema quando o processo está avançado. Da mesma forma ocorre na nossa vida financeira: quanto mais demoramos a encontrar problema em nosso padrão de consumo, ou em nossa capacidade de quitar dívidas, mais caro pagamos. Por onde começar?
A primeira providência é descobrir para onde o dinheiro está indo. Como descobrir isso? Anotando todos os gastos e classificando-os em categorias, como alimentação, transporte, moradia etc. É possível anotar em cadernos, planilhas ou aplicativos de celular. O crucial é simplesmente listar todas as despesas para saber quanto está gastando e em quê.
Tendo essa informação em mão, o próximo passo é cortar o que é possível, sabendo que esse processo será temporário. Também pense, se possível em conjunto com a família, em formas de gerar renda extra.
Depois dessas mudanças drásticas, vem a parte talvez mais difícil: a espera. É preciso sustentar novos hábitos, muitas vezes por anos, para regularizar tudo e conquistar não apenas o equilíbrio financeiro, mas a sustentabilidade financeira.
A mudança no padrão de uso do dinheiro trará benefícios no longo prazo – para a vida toda. Nunca é tarde para começar!
Fonte: Oficina das Finanças