Muitas pessoas estão habituadas a ouvir a expressão “equilíbrio financeiro”. Para quem tem dívidas, ou vive situação de aperto financeiro, conquistar o equilíbrio parece muito bom, mas é preciso ir além. Quem gasta tudo o que ganha tem equilíbrio financeiro? Tem. Afinal, não contraiu dívidas e está com os compromissos em dia. E no futuro? Essa pessoa tem segurança ou garantia de que tudo permanecerá da mesma forma? Está preparada para um imprevisto? Já se conscientizou de que deve utilizar o dinheiro com foco não apenas no fim do mês e, sim, no longo prazo?
Focar o longo prazo é o olhar de quem busca a Sustentabilidade Financeira, que significa “ter dinheiro hoje e no futuro para atender a necessidades e desejos, gerando dinheiro com trabalho e também com investimentos. ” A educadora financeira Carolina Ligocki mergulhou nesse conceito e observou que, da mesma forma que se difundiram os 3 R´s da sustentabilidade ambiental (recusar, reutilizar e reciclar), na sustentabilidade financeira, há 4 G´s que são postos-chave para ser considerados: GERAR, GASTAR, GUARDAR E GANHAR.
Em cada um dos G´s, há um universo de possibilidades que, se bem-exploradas, levarão as pessoas a obter, de modo crescente, resultados melhores no uso do dinheiro. Para GERAR dinheiro, ela costuma divulgar que há diversas possibilidades. Basta ver na internet: há uma série de pessoas ganhando dinheiro com atividades que faziam como hobby. O limite de ganho será sempre a ética, mas dentro do que é legal, moral e correto, há um leque de possibilidades.
Da mesma forma, quem está disposto a repensar o próprio consumo também consegue obter resultados expressivos na hora de GASTAR. Existem soluções alternativas em todos os campos de orçamento, desde a alimentação à moradia, do transporte à educação. Pode-se seguir o mesmo raciocínio na hora de GUARDAR: quem se dedica a aprender mais sobre investimentos consegue rentabilidade maior e, consequentemente, mais dinheiro na hora de GANHAR a receita dessa aplicação financeira. Quem reflete sobre isso e está disposto a mudar comportamentos, abre-se a novas oportunidades e consegue fazer mais com o dinheiro que já tem.
Fonte: Oficina das Finanças