Diariamente, fazemos pequenas escolhas: acordar mais cedo ou mais tarde; agradecer ou reclamar; trabalhar com boa vontade ou com má vontade; fazer ou não uma atividade física – entre outras opções. De que nem todos se dão conta é que esse conjunto de escolhas traz consequências e, somadas dia após dia, definem o tipo de vida que você terá no futuro. Na vida financeira, não é diferente.
Quando o assunto é dinheiro, as pessoas costumam dar atenção aos itens que comprometem a maior parte do orçamento e se esquecem das pequenas escolhas. Entretanto, estas revelam justamente a forma-padrão de pensar. Você gasta pequenas quantias sem perceber? Acumula objetos em casa sem utilizá-los? Compra livros que não lê? Se isso ocorre, você não está dando valor ao seu dinheiro… Por mais que tenha bom patrimônio ou boa renda mensal, está se autossabotando.
Pessoas com mentalidade de riqueza – não as que ostentam, mas as que sabem gerar riqueza – dão valor a pequenas quantias. Prezando o micro, elas cuidam melhor do macro. Além disso, não têm tanta ânsia em consumir, como a classe média, de modo geral, consome. Procuram investir em ativos que geram mais renda e não apenas no mero consumo que gera custos ou despesas.
A postura de vida e o padrão mental também fazem diferença no bolso. Uma pessoa que investe nos sonhos, e tem convicção de que irá realizá-los, acaba focando o positivo em vez de pensar nas coisas de que está abrindo mão. Consequentemente, ela terá resultados totalmente diferentes de outra que reclama do sacrifício de deixar de fazer algo. Pense nisso na hora de rever suas pequenas-grandes decisões financeiras e modifique o que for necessário. Essa é uma diferença que faz a diferença.
Fonte: Oficina das Finanças