Cada real que entra em nossas vidas pode ter dois destinos: a satisfação de um desejo ou uma necessidade do presente ou a poupança para a realização de um sonho futuro. Em outras palavras, nossas decisões de alocação de dinheiro são sempre uma luta entre nosso eu-presente e nosso eu-futuro. Trata-se, entretanto, de uma briga desigual, pois nosso eu-futuro nunca está presente para defender seus interesses. Por isso as pessoas costumam abrir mão de um futuro mais próspero em favor de um presente mais confortável. Afinal, se nossos esforços são no presente, parece justo que sejamos recompensados também no presente, certo?

Não há nada de errado em consumir hoje, mas a cultura da gratificação instantânea está tão presente em nossa cada vez mais agitada e impaciente sociedade que é importante revermos nossos hábitos de consumo com frequência. Confira as dicas do escritor Leo Babauta para trabalhar esse hábito:

  1. Vigie seus impulsos: leve consigo um bloco de anotações e faça uma marca cada vez que sentir uma vontade repentina de comprar algo. Isso o ajuda a ter consciência da frequência desses impulsos;
  2. Adie: resista ao impulso, reserve tempo para se acalmar, para que seu lado racional também tenha algo a dizer sobre o impulso;
  3. Tome um decisão consciente: se decidir pelo consumo, tudo bem. Mas faça-o com consciência, evite simplesmente reagir ao impulso;
  4. Aprenda com o tempo: qualquer que tenha sido sua decisão, avalie posteriormente se ela realmente foi acertada, e use o aprendizado em decisões futuras.

Vale repetir: dinheiro foi feito para ser gasto, mas com sabedoria. Desperdiçar dinheiro em alegrias passageiras, que prejudicam nossos objetivos de longo prazo, raramente é uma boa ideia.

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