Dick (Jim Carrey) e Jane (Téa Leoni) tinham uma vida que se encaixava no padrão americano de sucesso. Com bons empregos, eles mantinham um padrão de consumo de classe média alta e sonhavam com grandes postos de trabalho. Após uma excelente promoção, eles resolvem dar um passo ousado: reformar a casa e deixar a esposa cuidando do filho em período integral. Porém, o pior acontece e a empresa de Dick entra em falência. No entanto, não há nada com o que se preocupar se o casal possui uma boa reserva financeira para emergências, certo? Errado. As reservas financeiras do casal estavam aplicadas em um único ativo: a empresa falida. E agora?
Com dificuldades de se realocar no mercado de trabalho, eles passam a abrir mãos de bens e chegam a um ponto em que beiram a insanidade, quando estão para serem despejados da casa onde moram – tudo com um fundo de comédia. O filme exagera em situações inusitadas e antiéticas, mas pode ser um ponto de partida para uma discussão familiar sobre valores e uso do dinheiro.
Apesar do aparente sucesso, o que se observa na família são uma série de valores invertidos, de competição de consumo entre vizinhos ou amigos, que muitas pessoas entram sem ver. Além disso, Dick, mesmo sendo um grande executivo, não tinha conhecimento em finanças suficiente para investir em um padrão de vida sustentável. No final, a família consegue aprender com a situação e revertê-la de modo bem humorado, mas na vida real não é preciso passar por isso, especialmente quem está disposto a desenvolver a própria inteligência financeira.
Fonte: Oficina das Finanças