Com um artigo intitulado “Se dinheiro não o faz feliz, você provavelmente não o está gastando direito”, os cientistas Daniel T. Gilbert e Timothy D. Wilson, das universidades americanas de Harvard e Virgínia, respectivamente, e Elizabeth W. Dunn, da universidade canadense da Columbia Britânica, escreveram sobre a relação entre dinheiro e felicidade. O resultado dessa pesquisa pode ser conferido nas sugestões abaixo, associadas a mais felicidade.
– Compre experiências, não objetos
As experiências compõem nossa percepção de identidade de maneira mais intensa do que os objetos. Sentimos mais satisfação em experiências porque elas são mais memoráveis.
– Ajude pessoas
Poupar para acumular pode não nos fazer felizes, mas contribuir para um projeto social ou ajudar uma pessoa a conquistar um objetivo costuma trazer satisfação.
– Busque prazeres mais frequentes do que intensos
Respondemos melhor a pequenos e a mais frequentes estímulos de felicidade do que aos mais espaçados, por mais intensos que sejam. Isso significa que é mais válido buscar o bem-estar no dia a dia do que se privar para economizar uma quantia maior para comprar algo caro.
– Pague agora e consuma depois
Evoluímos muito para buscar recompensas e sentimos mais felicidade em consegui-las após antecipar as conquistas por certo tempo. O ideal é “namorar” uma compra, antecipando os proveitos que ela lhe trará e só depois adquirir. Assim, você vai sentir os benefícios da aquisição mesmo antes de efetuá-la.
– Pense na sua compra no dia a dia
Exagerar na previsão de benefícios com uma compra pode gerar frustração. Convém refletir mais antes de comprar.
– Evite comprar apenas por comparação
Quando comparamos produtos, tendemos a dar mais atenção às diferenças do que às similaridades. Ao buscarmos o prazer em uma aquisição, podemos perder o foco do que realmente procuramos e acabar cedendo à tentação de escolher o melhor negócio.
– Pesquise o que já tem o aval da maioria
Antes de escolher um produto, é importante observar se a escolha trouxe felicidade a alguém. Essa é, também, uma forma de ampliar sua pesquisa.
Fonte: Oficina das Finanças