Que as compras por impulso devem ser reduzidas ao mínimo, isso todo mundo sabe. No entanto, mesmo na hora de fazer compras planejadas, o você faz para ter a melhor escolha? Quais parâmetros você usa para obter o melhor custo/benefício para o investimento que está fazendo?
Sabemos que nem sempre o mais barato é o mais indicado. Também comprar o mais caro não significa que o bem vai durar para sempre e nunca vai dar problema. Em se tratando de bens que deverão ter vida útil mais prolongada, o ideal é que sejam levadas em consideração a qualidade e a durabilidade do produto. Tudo é uma questão de matemática. É simples. Vamos explicar.
O primeiro passo é considerar a utilidade da compra. É um item que será pouco usado? É um item que será usado por muitas pessoas? Avaliados esses aspectos, você já deve imaginar que, se for um bem que será pouco usado, por poucas pessoas, pode ser um produto mais barato ou mediano.
Outro critério importante é a expectativa de durabilidade. Considere gastar mais para investir em um produto com mais qualidade e, se possível, com garantia. Lembre-se: se o fabricante garante o produto por cinco anos é porque, com certeza, sabe que as chances de haver problemas até lá são pequenas.
Aliás, você já pensou em quantas “promoções imperdíveis” entrou e, no final, não usou o que comprou? Roupas de tamanho diferente em promoções ou bazares pensando em ajustá-las depois (ou que irá emagrecer)? Comprar algo em compra coletiva e não usar por muito tempo? Não ter plano de saúde e adoecer ou sofrer um acidente? Comprar algo mais barato em um website desconhecido ou em leilões e não receber o produto? Importar um produto que seja apreendido na alfândega? A lista de situações “baratas”, que acabam saindo muito caras por causa do desperdício de dinheiro, é enorme.
Lembre-se de que toda opção tem vantagens e desvantagens. Por isso, deve-se refletir e escolher bem, sempre pensando em prazos longos, riscos de problemas maiores e no tempo que será envolvido para fazer a economia. O preço nunca deve ser o fator mais importante. A decisão de pagar ou não por algo deve ser feita com base no quanto você receberá em troca. Se você tem muito a ganhar, não é errado remunerar bem o produtor/vendedor.
Fonte: Oficina das Finanças