Lançada há alguns anos, a animação da Disney “Valente” mostra uma série de situações que podem ser relacionadas à vida financeira, tornando-se uma oportunidade de divertimento instrutivo em família.
A protagonista é a jovem princesa Merida, criada pela mãe com finas regras da etiqueta para assumir o posto de rainha. Mas ela não deseja essa vida; prefere cavalgar pela sua região, na Escócia, praticando o esporte favorito – arqueria. Para fugir dessa sentença, recorre, equivocadamente, a uma feiticeira com o desejo de uma poção para mudar a mãe, que se torna um urso. A partir daí, precisa contar com a própria coragem para desfazer o feitiço ao mesmo tempo em que deve impedir uma guerra com os povos vizinhos.
Qualquer semelhança com uma vida financeira atribulada não seria coincidência. Da mesma forma que Merida procurou solução mais fácil, por impulso, muitos consumidores complicam suas finanças ao recorrer a empresas ou pessoas de ética duvidosa, como agiotas ou algumas instituições financeiras. Seu filho não precisa conhecer esses termos, mas precisa aprender que o imediatismo custa caro e que, no impulso de resolver um incômodo rapidamente, as pessoas criam dificuldades para si e, talvez, para as mais próximas (família).
A situação só se resolve quando a garota usa a própria inteligência e toma uma série de atitudes valentes e acertadas. Da mesma forma, quem desenvolve a inteligência financeira só tem a ganhar. O filme mostra, também, que ninguém precisa adotar o comportamento da maioria na vida nem no consumo. As atitudes da protagonista revelam, pelo exemplo, que seguir a vocação pessoal é a melhor forma de ser feliz.
Fonte: Oficina das Finanças