Quando se está gastando mais do que se ganha, ou há dívidas acumuladas, uma das estratégias mais eficazes para mudar o cenário é o método bola de neve. Ele tem basicamente dois objetivos: planejar o pagamento das dívidas e manter o devedor nos trilhos até a quitação total. Se nada é feito, as dívidas podem crescer como uma bola de neve em uma avalanche. E qual é a técnica para contê-la? Desmontá-la em pedaços cada vez menores para reduzir o impacto dessa bola. O raciocínio é o mesmo para as finanças.
- Identifique todas as suas dívidas. Ordene-as do menor para o maior valor e anote também as taxas de juros de todos os empréstimos ou compromissos atualizados por juros, multas ou correções monetárias.
- Ordene, também, todo seu orçamento mensal e corte tudo que não é necessário. Por mais difícil que seja esse processo, é gratificante quando o consumidor percebe que está saindo das dívidas e passando a gastar menos do que ganha.
- O terceiro passo é negociar com os credores, para ver a possibilidade de redução das taxas de juros ou de melhores condições de pagamento, mas, até esse momento, não faça a quitação de nenhum compromisso.
- Somente depois desse levantamento e do diagnóstico de todas as condições que entra o diferencial do método bola de neve: comece quitando as dívidas de menor valor e quite-as integralmente, se for possível.
- Escolha, mês a mês, a dívida de menor valor para ser quitada.
Matematicamente, o pagamento das dívidas com maiores juros gera resultados melhores em menor tempo. Contudo, o método bola de neve tem maior sucesso com muitos perfis de consumidores, porque mantém o devedor motivado com pequenas vitórias frequentes para continuar no plano.
Fonte: Oficina das Finanças