Os especialistas em finanças orientam que devemos anotar todos os gastos para ter um controle maior sobre o orçamento. Agora, quando os gastos excedem o desejável, e muito, uma dica é ir além e anotar os gastos que foram evitados.
A ideia consiste em anotar, principalmente, os gastos que deixaram de ser contraídos em um determinado mês, principalmente os considerados supérfluos ou desnecessários para o momento. “No início, achei estranho calcular o que não gastei. Com o passar do tempo, percebi que é uma ótima estratégia de economia. É como se a consciência entrasse em ação para conter os exageros” – pensa a servidora pública Renata Santana, 35 anos.
A servidora confirma que o hábito mudou a relação de consumo. “Antigamente comprava uma roupa nova a cada convite para eventos festivos. Com esse controle, percebi que gastava muito e sem necessidade. Continuo frequentando os eventos, porém sem comprometer as finanças.”
Já o dentista Antônio Fernandes, 28 anos, diminuiu as saídas a restaurantes e ficou surpreso com a economia gerada. “Chegava a sair até duas vezes por semana para jantar fora. Quando percebi que estava exagerando, diminuí as saídas e passei a anotar o que estava deixando de gastar”- assevera Fernandes.
A ideia das anotações ajudou Antônio a conter os excessos. “Procuro dividir as anotações em duas colunas, sendo uma para os gastos realizados e outra para os gastos evitados. A estratégia proporcionou economia mensal de aproximadamente 17% do meu salário” – compara ele. A ideia de anotar o que não foi gasto pode gerar o hábito de refletir sobre as intenções de compra. E, certamente, se a compra for realizada, terá sido feita de forma planejada.
Fonte: Oficina das Finanças