A associação de problemas financeiros a nevascas é muito recorrente. Juros de dívidas são comparados a bolas de neve e os impactos do endividamento podem ser tão devastadores como uma avalanche, mas quem assiste ao filme Evereste (EUA,2015), do diretor Baltasar Kormákur, acaba encontrando outras situações contundentes que podem ser comparadas a escolhas financeiras e motivar grandes reflexões.
O filme é baseado na história real de um dos acidentes mais marcantes na região, que ocorreu em 1996. Rob Hall (Jason Clarke) montanhista neozelandês experiente, que havia organizado outras expedições bem-sucedidas ao cume do Evereste, é o protagonista da história. Apesar de ter o perfil cauteloso, encontra uma montanha tumultuada, com outras expedições e um volume de pessoas que complica a logística da missão.
Em resumo, falhas operacionais, como falta de corda em determinado trecho do percurso, de galão de oxigênio em outros, além de desrespeito ao horário limite para se chegar ao cume e retornar, foram algumas das imprudências cometidas. A vaidade também coloca alguns em risco e ao, final, após uma forte nevasca, 8 integrantes da expedição, incluindo os próprios guias, não resistem e morrem.
Tudo isso coloca em xeque os motivos que levam as pessoas a agirem de determinada forma. Quando o assunto é o uso do dinheiro, esses motivos também precisam estar claros, pois muitas situações graves de endividamento poderiam ser evitadas com prudência e reflexão sobre benefícios e riscos envolvidos em algumas conquistas.
Fonte: Oficina das Finanças